
ATORES
Anika Danielczuk
Dominika Ledźwińska
José Carlos Dias
Julian Konopelski
Katarzyna Biljenko
Maja Olszewska
SOM E MÚSICA
Katarzyna Komar
CENOGRAFIA
Maja Safiańska
FIGURINO E CARACTERIZAÇÃO
Julia Janik
Małgorzata Boratyńska
COMUNICAÇÃO
Natalia Bednarska (redes sociais)
Karolina Chmara (redes sociais)
Paulina Jedut (cartaz)
TRADUÇÃO PARA POLACO
Justyna Żmijewska
Julia Czuryszkiewicz
LEGENDAGEM
José Carlos Dias
Julia Janik
Maja Safiańska
Małgorzata Boratyńska
TEXTO ORIGINAL
Abel Neves
ENCENAÇÃO
José Carlos Dias
ONLINE (06/2021)
Vidas por um fio liga-nos a quatro histórias distintas — “Eu, Se Não Subo Ao Pessegueiro, Morro“, “O Lamento do Unicórnio”, “O Tinder vai ao Zoom”e “Fénix” —, retalhos de vidas em pandemia, pessoas em busca de repostas: como lidar com a solidão e o abandono? Que lugar resta à beleza e à fantasia? Qual o valor da amizade? Onde e como procurar o amor?
As quatro histórias foram pensadas de raiz para serem encenadas no palco digital das plataformas de videoconferência, como o Zoom, o Google Meets ou qualquer outra dessas que passaram a fazer parte do nosso quotidiano. De outra maneira, não podia ser. Afinal era o único palco que nos restava. Umas são mais amargas e graves, outras mais trocistas e brincalhonas, todas, no fundo, são tentativas de sentir os outros o mais perto possível, através desse fio-cordão digital, pois como diz Adília Lopes «mais que de espelhos / preciso dos outros / para saber / que eu sou eu».
Vidas por um fio é também uma criação dramatúrgica a várias mãos, partilhada entre o conceituado dramaturgo Abel Neves, autor já encenado pelos Pisca-Pisca, e as estudantes aprendizes de feiticeiras de português do 2º ano do Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos da Universidade de Varsóvia. As peças “Eu, Se Não Subo Ao Pessegueiro, Morro“ e “O Lamento do Unicórnio” são da autoria do dramaturgo português e pertencem à obra Além as Estrelas São a Nossa Casa. As outras duas foram escritas por duas duplas de estudantes do 2º ano do curso de estudos portugueses: Anika Danielczuk e Maja Olszewska escreveram “Fénix” e Katarzyna Biljenko e Małgorzata Boratyńska “O Tinder vai ao Zoom”. O confinamento foi, assim, uma oportunidade para ensaiar a escrita dramática para aqueles que estão a aprender português.
Ligação para a peça – Eu, Se Não Subo Ao Pessegueiro, Morro