14.10.2022 | 18h30
DZiK | Dom Zabawy i Kultury Belwederska 44A, Varsóvia
Outubro é o mês da poesia falada em Varsóvia, e no próximo dia 14 de outubro, no clube DZiK, em Varsóvia, vai decorrer a 18.ª edição do Festival SPOKEN WORD, organizado pela rede EUNIC Varsóvia, e que conta com o apoio do Camões I.P. Bruna Cunha será a poeta portuguesa a atuar nos palcos do clube DZiK, ao lado de poetas da Áustria, da República Checa, dos Países Baixos, da Polónia e da Ucrânia.
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A edição deste ano decorre sob o lema “é tempo de silêncio”. Como diz Natalia Malek, a coordenadora do projeto, “no contexto da poesia de “performance”, estamos habituados ao oposto. A palavra falada encoraja a expressão. Mas será que o encorajamento para falar o mais alto possível não nos aproxima mais da compulsão de ter uma opinião familiar aos meios de comunicação social tradicionais e sociais? A tolerância à incerteza e à indecisão diminuiu na vida pública, e o silêncio de alguém é aproveitado como uma oportunidade de manipulação em vez de diálogo.”
A noite irá começar com uma sessão de poesia falada em polaco, à que se seguirá o espectáculo com os convidados internacionais. Estarão disponíveis traduções polacas e inglesas das obras durante o espectáculo.
O Spoken Word Festival é o único festival internacional de poesia falada da Polónia e um dos poucos festivais de poesia de Varsóvia a ter sido realizado continuamente durante 18 anos.
ORGANIZADORES:
EUNIC VARSÓVIA (rede constituída pelos Institutos Nacionais de Cultura da União Europeia)
Camões I.P. | Centro Checo em Varsóvia | Fórum da Cultura Austríaca| Embaixada da Holada em Varsóvia |
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Bruna Cunha
A professora da escola primária disse-lhe que, quando fosse maior, seria escritora. E ela acreditou. Em 2015, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Dois anos depois, tornou-se mestre em Comunicação, Arte e Cultura pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho com a escrita de uma dissertação intitulada “Humor negro em Portugal: liberdade de expressão e limitações socioculturais”.
Com o fim do percurso académico, descobriu a sua paixão pela stand-up comedy, atividade que tem exercido de forma amadora desde então. Em 2017, representou o Porto na competição nacional de Poetry Slam, no ano seguinte escreveu um conto infantil e em 2020 lançou o seu primeiro livro de poesia.
É, também, Marketeer, Copywriter e Social Media Manager – enfim, estrangeirismos. Aponta todos os compromissos, ideias e compras de supermercado no telemóvel porque não confia na sua memória. Odeia números ímpares; menos o sete. Mas atenção: dá sempre os piscas