No mês de outubro, chegará às livrarias portuguesas e brasileiras o álbum A Alma Perdida, com textos de Olga Tokarczuk e ilustrações de Joanna Concejo. A edição portuguesa será lançada no dia 5 pela chancela Fábula, especializada em literatura infanto-juvenil, com a tradução de Teresa Fernandes-Swiatkiewicz. Por sua vez, a brasileira será publicada no dia 7 pela editora Todavia com tradução de Gabriel Borowski.

Era uma vez um homem que vivia tão apressado que, sem dar por isso, perdeu a alma. Continuava a andar, a dormir, a comer, a trabalhar e até jogava ténis. Mas, às vezes, tinha uma sensação estranha. Um dia sentiu dificuldade em respirar e deixou de saber quem era. Depois de uma consulta médica, tomou uma decisão que lhe mudou a vida.

A Alma Perdida é uma obra-prima de duas importantes autoras polacas premiadas: Olga Tokarczuk, vencedora do Prémio Nobel de Literatura e do Booker Prize (2018), e Joanna Concejo, vencedora do Livro do Ano pelo IBBY (2013) e Menção Especial do Bologna Ragazzi Award (2018).

 

Joanna Concejo

Joanna Concejo

Ilustradora

Formada pela Academia de Belas Artes de Poznan, Polónia. Autora e ilustradora de livros publicados na Polónia, França, Itália, Suíça, Espanha, Coreia do Sul, e vencedora do Livro do Ano pelo IBBY / secção Polónia e Menção Especial / Ficção Bologna Ragazzi Award.

 

Olga Tokarczuk

Olga Tokarczuk

Escritora

Formada em Psicologia, publicou o seu primeiro livro em 1989, uma coletânea de poesia intitulada Miasta w lustrach (Cidades no espelho), seguindo-se os romances E. E. e Prawiek i inne czasy (Outrora e outros tempos), tendo este último sido um sucesso. Uma das melhores e mais apreciadas autoras de hoje, a obra de Olga Tokarczuk tem sido alvo de várias distinções, nacionais e internacionais. Recebeu, por duas vezes, o mais importante prémio literário do seu país, o prémio Nike; em 2018, foi finalista do prémio Fémina Estrangeiro e vencedora do Prémio Internacional Man Booker. Em 2019, foi distinguida pela Academia Sueca com o Prémio Nobel de Literatura pela sua imaginação narrativa, que com uma paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida. Os seus livros estão traduzidos em trinta línguas.