Atores
Agnieszka Kędracka
Antonina Cydzik
Diana Wąntruch
Justyna Quintero-Walijewska
Konrad Szymański
Magdalena Gorlas
Monika Świderska
Oliwia Kij
Piotr Stasiuk
Zuzanna Fabijańska

Luzes
Bożena Kulig-Fiallo
Magdalena Rzemek

Música
Katarzyna Sakowska
Magdalena Rzemek

Cenário
Aleksandra Jakubaszek
Aleksandra Stępniak
Ewa Rosłonek
Joana Leão

 

Cartaz
Magdalena Doktorska

Figurino
Everton Meneghini
Paula Margas

Texto original
Camilo Pellegrini

Encenação
José Carlos Dias

VARSÓVIA (05/2016) | VARSÓVIA (12/2016)

Desde há muito que os autores de contos infantis andam plantando, nas cabecinhas das crianças, sonhos impossíveis de serem realizados no mundo verdadeiro: protagonistas bonitas e eternamente jovens ao lado de seus honrosos e igualmente formosos amados à espera de seu final feliz; o lenhador que salva sempre a vovozinha no momento certo; o príncipe que ganha a batalha contra o dragão e encontra o pezinho para o sapatinho (ou será ao contrário?) e, é claro, no fim, temos SEMPRE o elemento da união, um beijo, não! O beijo, com artigo definido, símbolo do amor verdadeiro, porque como aquele não há mais beijo nenhum. Aguentem-se! É a vida… são os artigos…

A comédia negra Caminhos de Sangue de Camilo Pellegrini é, antes de mais, a primeira peça brasileira do repertório do teatro Pisca-Pisca! A obra foi intertextualmente costurada da cultura popular brasileira e de vários contos que tanto nos lembram os tempos da infância e ganhou agora uma nova vida nos braços e nas vozes afinadas dos estudantes e professores da seção portuguesa do Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos da Universidade de Varsóvia.

Pois bem, o Grupo do Teatro Português Pisca-Pisca tem a honra de convidar todas as crianças já crescidas para uma terra em que em vez de dragões, preocupam-nos as rugas e o cabelo branco, os protagonistas, em lugar de se assombrarem ao pensar sobre a possibilidade de serem devorados por uma fera, sonham com fígado e homens de cheiro forte. Todos ansiando pelo beijo de amor verdadeiro que o final sempre traz, ou desta vez… quem sabe?…